A estética dos anos 20 retoma a cena na adaptação de Baz Luhrmann (o mesmo de Moulin Rouge) para "O Grande Gatsby", do célebre escritor americano F. Scott Fitzgerald. Ele refletia os anos 20 como ninguém em suas obras, unindo o glamour da década de 20 com a decadência da era do jazz.
A interpretação do cineasta para a década revolucionária, teve um enredo marcado pela moral
desprendida, principalmente das mulheres e pelo figurino, que se tornou mais um protagonista do filme que reúne Leonardo
DiCaprio, Carey Mullingan e Tobey Maguire no elenco e estreia no Brasil em
7 de junho, demonstrando o poder da roupa na hora de contar uma história.
A premiada figurinista Catherine Martin trabalhou ao lado da estilista italiana Miuccia Prada na criação de 40 modelos, enquanto a grife de joias Tiffany&Co emprestou seus diamantes em forma de braceletes e maxi colares, evidenciando a extravagância da epóca.
A prosperidade do pós-guerra e os exageros visuais são retratados de forma fiel nos
vestidos bordados com cristais, paetês, franjas e tecidos luxuosos.
As mulheres ignoram as convenções e chocam a sociedade do pós-guerra usando cortes de cabelos "la garçonne" com maquiagem marcante (atribuída às
prostitutas), e resolvem adotar comportamentos tipicamente masculinos tais como: praticar
esporte, fumar e beber em público, um escandálo!
A MAC foi a responsável pela beleza do filme, usando sobrancelhas finas, batons escuros e desenhados que deu um ar
realmente nostálgico aos looks.
O figurino requintado e transgressor, de "O Grande
Gatsby" já ganhou um Oscar em 1974, com o roteiro adaptado por
Francis Ford Coppola. A história de amor encenada por Robert Redford e
Mia Farrow contou com os trajes criados por Theoni Aldredge. As chances de repetir a estatueta são grandes
para uma produção construída com personagens que têm a vestimenta como forma de expressão, afinal, hoje a indústria da moda é tão cinematográfica quanto os filmes!
trailer
Eu já estou curiosa para assistir o filme e você?
Nenhum comentário :
Postar um comentário